segunda-feira, 9 de março de 2009

Falar sobre si é uma tarefa árdua para mim.

Eu admito que honestidade e sinceridade máximas não são o meu forte, aliás.

Sempre surge aquele medo invisível do julgamento alheio, arraigado, e para ultrapassá-lo, o esforço é imenso.

Fora a facilidade com que a gente fica piegas demais, enaltecido demais, falando sobre esse assunto ridículo: nós mesmos.

Isso eu sei que eu sou mesmo, uma dose enorme de muita coisa ridícula....

Eu, que tenho um modo de vestir só meu, sem moda, sem novidades.

Eu, que me depilo quando me dá na telha e nunca uso gilete porque odeio o resultado, só cera!!

Eu, que falo bobagens só para ter o que conversar e espantar a solidão.

Eu, que busco formas mais naturais e menos consumistas de viver, mas ainda uso fralda descartável nos filhotes....

Eu, que esqueço de amigos que parecem não me compreender porque eu quero verdades inteirinhas.

Eu, que busco a minha verdade inteira, mas quando percebo, já mudei de opinião, então menti!

Eu, que adoro dar gargalhada, adoro sorrir e quando quero ser grave me atrapalho toda na maioria das vezes.

Eu, que sou tudo isso aí, mas, me espanta perceber que nem isso diz algo de mim.

Um minuto se passou e eu já quis mudar tudo.

Vou deixar assim mesmo porque o tempo, como sempre, é pouco para tudo que quero viver...

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