segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mais Um Dia a Dançar

a dança de matisse

Balanço meu corpo, separa-se em outro

Quem fui, quem serei

Mudanças, invoco

Que venham e se mostrem me mostrem!!!!

Arrastem-me, palavras, como conchas

Eu quero me deixar levar,

me deixar dançar....


Faz tempo que a dança é outra

Meu corpo é um fogo

Minha mente um incêndio

Há mais dentro de mim do que eu entendo.

essa alma inquieta, aceito

A vida é mais séria



Cada escolha

uma sina, um voto, uma vida, uma entrega.

Abram-se! meus OlhOs

Esse é o momento do sim ou do não

dos caminhos finais


ao que devo entregar

A grama que cresce... onde posso cuidar...

Viver para o que eu nunca me sentiria preparada?

As Cegueiras Antigas,

à lua, despida e marcada

vou entregar.

Nesse ritual de passagem.

De loucura, de tristeza, de luto,

de me abandonar.

Nesse caminho, me falta descobrir onde eu renasço.

Mudo tanto que me desconheço.

Sou insana, agora eu sei.

Estou pronta. Para me determinar.

(Odeio perceber que terminou)

                                  Para Bel G. L.




(Carol Flor)


















segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Resposta



Os Mares e as marés










Fui criança, fui levada...


Fui uma peixa bem dourada!


prá lá e pra cá...


(Me canso só de lembrar)


Fui, fui, fui e fui.




Minha vida desfeita por ondas...




Conheci bem a tempestade...


A noite escura agora,


 é boa amiga. 


Explorei meu sangue-peixe.


Inchei tanto que explodi.


Mudei






Eu quero ser mar,


ME jogar por dentro desse buraquinho de areia


lamber algas marinhas dançantes,


correr com os cavalos marinhos


cuidar de alguns peixinhos


conhecer os segredos dentro dessa imensidão.


Entender o tamanho do caminho.




VIVO! Com algas, cavalinhos, tempestades, abismos.


Mudei






Nasci do mar, Eu sou o mar!


Sou a maré que muda os rumos,


levada por ventos, 


estrelas


cometas


rajadas


e por si.


Um pedacinho de água.


Mas que se carrega e se enxerga.


Não se entrega e busca.








.....


Agora sou mar e te ofereço 


abrigo, tempestade e escuridão


alegria, tristeza, visão


inocência e clareza!


anônim@ querid@


vem comigo?






Voltarei a ser peixa, mas agora bem preta!


Que é para deixar claro a transformação.


E recomeçarei o caminho.


Até o dia do fim.(Carol Flor)