terça-feira, 1 de novembro de 2011

Perdi o sono.


Quando eu fico assim, com a alma perdida de solidão, eu perco o sono

Ingênua, me entrego a experimentar esse vazio mais e mais e mais... Noite adentro.

Qual o significado dessa frieza escura que me persegue pela noite?

Eu insisto em não fechar os olhos,

Me abandono ainda mais sem meu fechar, dormir e sonhar com o meu próprio caminho para o nada.

Solitária


Estou sozinha. Sou só nesse corpo, uma prisioneira dentro dessa carne.
Prisioneira do meu passado. Prisioneira de prisões que eu mesma construí.

Sujeita a meus hormônios que me levam como ondas por círculos onde tudo se repete.

Cercada por paredes tão sólidas quanto minha mente pode construí-las.

Escrevendo isso parece até que eu me liberto um pouco, só porque eu comprendo...

Quanta ingenuidade.

Mais uma ilusão tão real quanto eu mesma...

Sinto dores, cólicas, me lembrando que meu corpo precisa descansar para continuar sustentando essa mente, esse caminhar, esse prazer explosivo, delicioso e débil de existir.

Abandonei a imensidão de não existir.

Mas não é maravilhoso e tentador olhar para o mar??

Olhar.... É inebriante olhar...






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