Balanço meu corpo, separa-se em outro
Quem fui, quem serei
Mudanças, invoco
Que venham e se mostrem me mostrem!!!!
Arrastem-me, palavras, como conchas
Eu quero me deixar levar,
me deixar dançar....
Faz tempo que a dança é outra
Meu corpo é um fogo
Minha mente um incêndio
Há mais dentro de mim do que eu entendo.
essa alma inquieta, aceito
A vida é mais séria
Cada escolha
uma sina, um voto, uma vida, uma entrega.
Abram-se! meus OlhOs
Esse é o momento do sim ou do não
dos caminhos finais
ao que devo entregar
A grama que cresce... onde posso cuidar...
Viver para o que eu nunca me sentiria preparada?
As Cegueiras Antigas,
à lua, despida e marcada
vou entregar.
Nesse ritual de passagem.
De loucura, de tristeza, de luto,
de me abandonar.
Nesse caminho, me falta descobrir onde eu renasço.
Mudo tanto que me desconheço.
Sou insana, agora eu sei.
Estou pronta. Para me determinar.
(Odeio perceber que terminou)
Para Bel G. L.
(Carol Flor)