domingo, 4 de setembro de 2011

Metáforas

No dia em que eu matei, eu morri.

E depois de um tempo me enterrei.

Hoje, sou a criança que eu fui, brotei nesse túmulo.

Reecarnei.

O passado é uma cicatriz trágica, que não dói mais,

uma marca estampada na  testa, quem finge não ver?

Lembre-se, não somos inocentes, crescer é se responsabilizar.

Eu sou um corpo solitário nesse mundo.

Não existem metáforas para isso.