domingo, 17 de outubro de 2010

Reinventando sensações

Ah, tempo, desdobra-me!


Futuro de um passado presente

um Beijo sonhado sem memória

ardente

um corpo e o desejo e o outro

alegre, o beijo, o orgasmo.



E um dia tão lindo! Obrigada!

Inspira-me toda, lembranças, desejos.

Eternos, pequenas crianças

a água no rosto, correndo pelados

o balanço, a piscina, o barro!

A trilha! Tão rápida!

Devagar, senão acaba, ele não quer:

- Entendo-lhe pequeno Urso amado.



Memórias, não me deixem

não me deixem...

Não me deixem, eu rezo suplicante!

Sobrevivam além do meu fim, em mim!



O sono não queremos, assim o dia acaba

um dia tão lindo...

Mas é preciso dormir...

Memórias permaneçam, e as outras reinventem- se!!!

Porque está perto o meu fim.



Meu corpo e o desejo, a mente e a memória,

brinquedos,

pelados,

molhados,

a água no rosto,

alegres,

suados,

ardentes!

Devagar, senão acaba, ela não quer.

-Entendo-lhe Flor amada.



Memórias, não me deixem

não me deixem...

Não me deixem, eu rogo suplicante!

Sobrevivam além do meu fim, em mim!