quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um sonho de menina


Quando eu era menina
Um sonho que tinha era ter um piano em casa.

Esse sonho eu realizei.

O outro sonho, era aprender a tocar.

Esse eu vou realizar aos pouquinhos.

Por que agora é a vez dos pequeninos....

E tocar piano exige nossa alma, quase como um filho

Obs: Como a vida é maluca, né? Mas a angústia ainda está aqui...!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A terra que me cobre

Meus sonhos de criança não se tornaram realidade.
Meu sonho, quer dizer.

Será que se eu virar na esquina encontro a felicidade?

Ou ela é apenas mais uma historinha infantil que nos contam,
nos fazem acreditar para que não tenhamos medo?

Será que nesses milhões de espelhos em que me vejo,
algum reflete meu futuro caminho?

..................................

Mas me conforta, que eu fui feliz.
Sim, eu fui.
Eu acreditei.
E fui Energia Pura
fui morar com meu pensamento nas Estrelas.

Será que é por isso que agora me afogo na terra,
engulo a lama,
digiro tudo com as forças viscerais!?

Não.
Peguei o caminho torto, virei na esquina de trás.

Será que perdi
o meu fio da meada????

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Naolí Vinaver López em BH



Workshop com Naolí Vinaver López em BH.

Faz parte das comemorações de aniversário do Sofia Feldman, vou falar mais aqui depois.

Naolí teve 3 filhos em partos domiciliares acompanhada de sua família, o último dando origem a ao vídeo "Dia de Nascimento".

Autora e ilustradora do livro infantil "Nasce um Bebê, Naturalmente", sobre gestação e nascimento.

Em suas conferências, Naolí fala da importância de se resgatar o aspecto sexual do ciclo da gravidez, parto e puerpério, dando às mulheres (e portanto também aos casais) a chance de se conhecerem ainda mais profundamente e exercerem sua sexualidade de forma plena e satisfatória, inclusive durante o parto. Mais informações sobre ela, aqui.
 
Eu quero ir.
 
Quem mais vai?



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Por que o parto normal/natural é melhor?

O parto normal, natural, é muito instintivo.
Foi a experiência mais visceral (vou tentar explicar) que já vivi.

A gente tem que esquecer um pouco a consciência de ser para parir.

E isso é bom.

Toda mulher que passa pela dor do parto toda ou quase, fala como se perde a noção do tempo.

E é assim mesmo.

É como se a gente fosse tudo e tudo fosse a gente. Não existe mais nada, apenas um burburinho esquisito ali do lado, que você sequer entende.

É como se fossemos regidas por uma força além de nós mesmas.

Eu acho que isso eu posso nomear de vários jeitos

"a nossa natureza",
instinto,
intuição,
"corpo falando",
partolândia.

Parir é liberdade pura.

É não se restringir.

É não filosofar, apenas se permitir.

Esquecer e apenas ser, vivenciar.

Ou seja, renascer.

E de repente a gente nasce e tem o maior amor do mundo ao nosso lado.

E a gente finalmente entende que a dor também é vida!!

E estamos mais preparadas, visceralmente, para proteger nossas crias.

Do ponto de vista da vivência(emoções) e também da fisiologia que nos enche de hormônios energizantes.

Ai, gente, eu posso "falar horas"!

Mas, concluíndo....
É melhor porque é, ora bolas!